quarta-feira, 27 de julho de 2011

Savassi Jazz Festival 2011




APRESENTAÇÕES GRATUITAS , GRANDE EVENTO EM BH
divulgando, simbora amigos exaltar a música e a vida

quarta 27/07
Pátio Savassi - av do contorno 6061 São Pedro, (Savassi)
Frederico Heliodro 20hs


Shopping 5°avenida Savassi
Rua Alagoas 1314

Matt Warnock e Holly Homes Canadá/EUA
28/07 quinta 18h as 19:50

Violentango Argentina 18:00 a 19:50
29/07 sexta

Tutti (Rio de Janeiro)
30/07 sabado 12h as 13:50




Museu de Artes e Oficios
praça da estação Centro

Agua viva (Rj)
quinta 28/07 , 20:30 as 21:15

Alda Rezende quarteto
sexta 29/07 , 20:30 as 21:15

Tira Poeira (RJ)
sabado 30/07 , 20:30 as 21:15




Parque Municipal
domingo 31/07, 10hs

Show Chris Potter Tenteto (EUA/Brasil)




31/07 DOMINGO TARDE E NOITE- EVENTOS PALCOS SIMULTANEOS NA RUA , ARTISTAS DIVERSOS DE VARIOS PAÍSES E ESTADOS (programação completa no site)
ENTRADA :1KG DE ALIMENTO NAO PERECÍVEL

RUA SERGIPE ENTRE ANTONIO DE ALBUQUERQUE E RUA FERNANDES TOURINHO SAVASSI
13HS AS 21:30

RUA ANTONIO DE ALBUQUERQUE ENTRE SERGIPE E RUA LEVINDO LOPES
13HS AS 21:30

RUA SERGIPE ENTRE RUA TOMÉ DE SOUZA E RUA ANTONIO DE ALBUQUERQUE
13HS AS 21:30

RUA ANTONIO DE ALBUQUERQUE SAVASSI(EM FRENTE AO CAFÉ COM LETRAS)
13HS AS 21:30


Savassi Jazz Festival,
http://www.savassifestival.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Opinião Edy Bass, Festa da Música BH - 2011






O Festa da Música BH 5° Edição esteve sensacional, um evento com uma média de 50 apresentações em 10 dias com shows diversos.

Estive presente em quatro dos dez dias de apresentações, alguns dias encontrei amigos, e posso afirmar que foi fenomenal, com música de qualidade para "ouvidos de fino trato" como ja disse o grande radialista Tutti Maravilha. Nos dias que fui vi os shows do Sarau Brasileiro, Luís Leite, Geraldo Vianna,Fernando Brant e Trio Amaranto,Thiago Delegado e banda com a participação especial de Edu Krieger, Azymuth, Zé da Velha e Silvérios Pontes, Bossacucanova, Enéias Xavier e banda, Célio Balona e banda, Orquestra Cabaré formado por mais de 20 musicos mineiros como Aline Calixto, Renegado, Dona Jandira, Thiago Delegado e banda, Carla Villar, Lucas Avelar, Cubanito,Gustavo Maguá, Dj Spider. Sou músico e posso afirmar, todos músicos de muito talento, gostei muito.

Foram shows sensacionais nestes dez dias de evento, não pude assistir a todos os shows mas com certeza foram de alto nível, e cito todos os outros artistas fenomenais que se apresentaram neste grande evento em Julho de 2011 : Happy Feet Jazz Band, Zimbo Trio, Cabral Vozes do Morro, Ki-Doçura Vozes do Morro, Mestre Samba, Celso Moreira e Cléber Alves, Jairo de Lara, Pascoal Meirelles Quarteto, Nivaldo Ornelas - Tributo a John Coltrane, Tambolelê, Esdra "Neném" Ferreira,Aline Calixto que lançou o cd Flor Morena, Gilvan de Oliveira,Batuque Salubre, Arca de Noé Ana Cristina e Grupo, Curupaco, Cristiano Vianna e Marcelo Chiaretti, Maíra Freitas, João Donato e Trio, Humberto Junqueira, Paulo Bellinati e Weber Lopes, Badi Assad, Chico Bastos, Alexandre Gismont Trio , Celso Fonseca, Wagner Souza, Guilherme Ribeiro Quarteto, Nó em Pingo Dágua, Sylvia Klein, Juarez Moreira Trio, Gilson Peranzzetta, Mauro Senise lançando o cd Noel Rosa 100 anos com a participação especial de Alaíde Costa, Samba de Quintal Vozes do morro, Domingos do Cavaco Vozes do Morro, Ausier Vinícius convida Sampaio do Trombone, Daniela Spielmann convida Áurea Martins show Gafieirando, Os Matutos Orquestra de choro, Bernardo Fabris, Sambajazz Trio convida Paulino Trompete, Jacques Morelenbaun, Jessé Sacod.

Valeu a pena conhecer este evento. Parabéns a produção da Festa da Música. Ano que vem estarei presente novamente. Fenômenal.

Vale a pena pesquisar e conhecer o trabalho destes artistas, e para quem não compareceu, ano que vem tem mais, não percam. Viva a música.

Abraço Edy Bass/violão (bandas O Fino do Samba e Guto Vivá)

sábado, 23 de julho de 2011

Noite espetacular em BH, shows de Thiago Delegado e Azymuth


Estive ontem sexta 23/07 na Praça do Papa em Belo Horizonte em mais um grande dia de apresentações da Festa da Música (http://www.festadamusica.art.br)e foi fino demais, gostei muito.
Vi pela primeira vez os shows de Thiago Delegado violão BH e sua banda excepcional com feras no baixo, bateria, dois percussionistas, trambone, sax e flauta, mais a participação especial de Edu Krieger RJ em duas musicas, compositor da musica Maria do Socorro que foi uma das executadas na noite e a outra foi uma nova parceria com musica de Thiago Delegado e letra de Edu Krieger em primeira mão, se chama Serra do Curral, excelente, e fechamento com show da banda Azymuth, banda com quarenta anos de estrada e na mesma formação. Foram shows excepcionais, quem foi sentiu na alma o quanto é bom conhecer e se envolver na musica, pesquisem e conheçam as musicas destes artitas porque vale a pena.
Parabéns aos musicos e organizadores da Festa da Música, neste sabado e domingo estarei novamente curtindo os belos shows que vem ocorrendo neste evento.
abraço Edy Bass/violão O fino do Samba

terça-feira, 19 de julho de 2011

O fino do Samba no Programa Caleidoscópio - TV HORIZONTE




O fino do Samba no Programa Caleidoscópio, tema“República” será reprisado na segunda (25/07), às 16h45 e na terça (26/07), às 07h.
O programa é exibido pela TV Horizonte (19 UHF), 22 NET e 24 Oi TV.

domingo, 17 de julho de 2011

Grandes shows de Luiz Melodia e Dóris Samba.









Estive presente neste domingo 17/07/11 no Parque Municipal em Belo Horizonte onde assisti os grandes shows de Luiz Melodia RJ e Dóris Samba BH dentro do Projeto Sesc Mpb. Parabéns aos músicos pelo belo espetáculo, o Luiz Melodia continua sensacional com seu carisma impar, interpretações extraordinárias ao lado de um grande musico violonista e backs vocal Renato Piau passando por músicas como "Magrelinha", “Pérola Negra”, "Fadas", "Estácio Eu e Você, Estácio Holly Estácio", "Congênito", "Codinome Beija-flor" , "Farrapo Humano" e muito mais; quem foi, participou, se envolveu e se emocionou como foi comigo. A sambista mineira Dóris exaltou nossa música e a musica brasileira passando por grandes canções como Minha missão, composição de Paulo César Pinheiro e João Nogueira; Onde Deus possa me ouvir de Vander Lee, musicas de seu primeiro CD(Dóris Samba) e muito mais, os musicos (violonista e percussionista) que acompanharam Dóris também mostraram que tem talento. Parabéns a Dóris e ao Luiz Melodia por nos deixar ainda mais apaixonados pela boa música brasileira e em alguns instantes dividindo no palco belas musicas. O belohorizontino teve um cardápio musical sensacional disponível neste domingo e compareceu em massa.

Abraço

Edy violão e baixo - O Fino do Samba

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quinta feira tem noite de samba no Dalva Botequim.





Dalva Botequim
quinta 14/07 as 19hs
O fino do Samba no formato super trio.
Guto Vivá Voz, Edy Violão e Bruno Snoop em sua selecionada Percuteria.


Rua Ceará 1568 - Funcionários
esquina com Av. Afonso Pena e Getulio Vargas
reservas: 31 3282 2343
couvert 4,00
www.dalvabotequim.com.br

domingo, 10 de julho de 2011

fotos e agradecimentos: O Fino do Samba no Sete Cumes

O fino do Samba se apresentou pela primeira vez no Bar Sete Cumes no sabado passado dia 09/07, agradecemos a todos os amigos presentes, dentre eles: Cláudia, Mazinha, Dary, foi um prazer contar com a presença de todos vocês que apreciam samba e também quem o conheceu pela primeira vez, a banda fica muito contente em formar novos amigos. O show foi especial para Guto Vivá voz, Edy violão, Bruno Snoop em sua selecionada percuteria, Cacá Gualberto pandeiro e contou com a participação especial do enérgico Flávio Girassol na flauta, o vocalista e zabumberio na banda de forró raiz Fulôreggae, amigo do Fino do Samba.
O Fino do Samba agradece ao Sete Cumes e aos amigos que fizeram do sábado um dia especial.
Abraço - Edy bass





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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Contando Histórias - Nelson Cavaquinho

O Fino do Samba Contando Histórias, parte 01.
http://www.youtube.com/watch?v=ZdtZzHdYdM4

A banda O fino do Samba lança no mês de Julho/2011 em seus blogs o quadro “Contando histórias” que trará de forma poética, envolvente e fascinante a vida e as realizações dos grandes artistas que influenciaram a nação e também aos artistas do Fino do Samba que se sentiram tocados pela vida de cada um desses mestres presentes em outro lugar do universo e os contemporâneos. Guto Viva vocalista e Edy Bass/violão estão incumbidos de trazer suas pesquisas, seus comentários, e o ponto de vista a respeito dos artistas que alimentaram suas almas e as de milhões de seres humanos através da arte fazendo história e influenciando a geração atual hora contestando o sistema político, econômico, e as classes, e hora exaltando ou duvidando das belezas da vida.

Artista: Nelson Cavaquinho



29/10/1911 a 18/02/1986 (Rio de Janeiro – RJ)

O grande homenageado no quadro Contando Histórias é o compositor, instrumentista (cavaquinho e violão) e também cantor Nelson Cavaquinho nascido no bairro da Tijuca (Rio de Janeiro RJ), cresceu em um ambiente musical onde seu pai e tios eram músicos, e em sua residência eram realizadas rodas de samba aos domingos; aos 08 anos de idade Nelson mudou-se com sua família para a Lapa, freqüentou a escola primária e abandonou o curso para trabalhar como eletricista. Na adolescência foi morar com a família no subúrbio de Ricardo de Albuquerque para, finalmente, se estabelecerem em uma vila operária do bairro da Gávea, onde freqüentava os bailes dos clubes Gravatá, Carioca Musical e Chuveiro de Ouro, conhecendo músicos decisivos em sua formação, como Edgar Flauta da Gávea, Heitor dos Prazeres, Mazinho do Bandolim e o violonista Juquinha. Alguns desses músicos eram empregados de uma fábrica de tecido local. Do violonista Juquinha, receberia importantes noções de como tocar cavaquinho. Nesta época, Nelson Cavaquinho cunhou a sua marca e também a maneira peculiar de tocar o instrumento apenas com dois dedos, ganhando, a partir daí, o apelido de Nelson do Cavaquinho. Aos 16 anos, sem dinheiro para comprar o instrumento e pagar um professor, treinava em cavaquinho emprestado. Por essa época, trabalhava, também, como pedreiro e compôs a sua primeira música, o choro "Queda". Apesar de tocar bem o cavaquinho, era sempre necessário pedi-lo emprestado. Ao vê-lo nessa situação, Ventura, um jardineiro português, deu-lhe de presente o instrumento.

Em 1931, conheceu Alice Neves. Meses depois, arrastado para a delegacia pelo pai da moça, casava-se com Alice, com quem teve quatro filhos. O casal foi morar no subúrbio de Brás de Pina. O pai de Alice indicou-o para servir na Cavalaria da Polícia Militar, o pai de Nelson Cavaquinho alterou a sua certidão de nascimento para 29/10/1910, um ano mais velho, para que pudesse ingressar na cavalaria. Nelson Cavaquinho e seu cavalo de nome "Vovô" patrulhavam o Morro da Mangueira, local onde fez amizade com sambistas como Zé Com Fome (Zé da Zilda) e Carlos Cachaça. Conheceu Cartola na Quadra da Mangueira, e depois de ficar muito tempo conversando com este, seu cavalo Vovô voltou sozinho para o Batalhão, o que ocasionou mais uma vez, a sua detenção. Ficar detido era comum naquela época, já que passava dias sem ir ao quartel, em decorrência da boemia. Sobre este fato narrou:
"Eu ia tantas vezes em cana que já estava até me acostumado com o xadrex. Era tranqüilo, ficava lá compondo. Entre as músicas que fiz no xadrex está 'Entre a cruz e a espada' ".
No ano de 1938, antes de ser expulso da corporação, conseguiu dar baixa e, separado da mulher e afastado dos filhos, ingressou, de vez, na boemia e dedicou-se à música, foi morar na Mangueira em 1952. Teve vários
relacionamentos até que, no início da década de 1960, conheceu Durvalina, trinta anos mais nova do que ele, com quem viveu até a sua morte, ocorrida na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, vitimado por um enfisema pulmonar.

Em sua homenagem, ao CIEP do bairro da Chatuba (em Mesquita), foi dado seu nome, graças aos esforços dos professores Sérgio Fonseca e Alda Fonseca. Na ocasião da inauguração, houve um show de Guilherme de Brito e Velha-Guarda da Mangueira.

De bar em bar, conheceu os sambistas e se apaixonou definitivamente pela Estação Primeira, à qual dedicou os sambas “Folhas Secas” e “Pranto de Poeta”, compostos em parceria com Guilherme de Brito. Até conhecer Guilherme, na década de 50, Nelson fazia sozinho seus sambas. Mas eles chegavam ao disco com um ou dois “parceiros”, aos quais ele vendera parte dos direitos autorais. Era a forma que usava para viver, após deixar a Polícia em1938 antes que fosse expulso. É difícil saber quem realmente era parceiro de Nelson, até porque ele tinha plena consciência de que vendera porque quis quando precisava e não tinha porque reclamar depois. Seu primeiro sucesso, “Rugas”, foi dividido com Ary Monteiro e Augusto Garcez. Em outro clássico, “Degraus da Vida” (que teve uma gravação fabulosa de Elizeth Cardoso em 1970), Nelson quase some entre os “parceiros” César Brasil e Antônio Braga. Compor com Guilherme de Brito fez com que os sambas de Nelson Cavaquinho cada vez mais falassem de seus temas preferidos: mulheres, flores e morte. A parceria gerou clássicos como “A Flor e o Espinho” (assinado por Nelson, Guilherme e Alcides Caminha), que inicia com um verso digno de antologia: “Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor.” A venda de parte dos direitos desagradava alguns parceiros de Nelson. Foi assim com Cartola. Eles fizeram um samba juntos, Nelson deu uma carona na música e Cartola, decidiu manter a amizade, mas encerrar a parceria.O estilo de Nelson Cavaquinho tocar foi assim comentado pelo crítico Tárik de Souza em artigo de 1973 na Folha da Manhã de Porto Alegre: “O estranho violão toca sempre contrário à linha melódica, uma espécie de execução pelo avesso que às vezes lembra harmonizações orientais.” Tárik citava ainda o respeito que os violonistas Egberto Gismonti e Turíbio Santos, de formação erudita, tinham pelo autodidata Nelson Cavaquinho, criador de um estilo que não teve seguidores. Nelson Cavaquinho gravou apenas três discos solo, incluindo o de depoimento, além de participar outros três dedicados à sua obra. Já no cinema, Nelson atuou em três filmes, em que ele sempre aparecia num bar, com o violão, bebendo e cantando: seu próprio papel na vida. Foi assim nos longas O Casal, dirigido por Daniel Filho em 1975, e Muito Prazer, de David Neves, em 1979. Mas seu grande momento foi o curta Nelson Cavaquinho, que Leon Hirszman filmou em 1970, com Nelson circulando com os amigos pela Mangueira e batendo samba, como ele dizia. Uma forma excelente de lhe dar as flores em vida, como ele pediu no samba “Quando Eu me Chamar Saudade”, mais um da parceria com Guilherme de Brito.

Sobre sua forma de levar a vida, sempre na boemia, uma passagem muito interessante foi descrita pelo parceiro Eduardo Gundin que lembra do dia em que dirigindo o carro, ligou o rádio e passou a ouvir uma entrevista do compositor para o programa "Balance", da Excelsior. "A certa altura, o apresentador perguntou a Nelson quais eram os seus planos. E ele:
'Meus planos? O Gudin vai passar aqui para me pegar e vamos beber no Bar do Alemão'". No ano de 2011 em comemoração ao centenário do compositor foram feitas várias homenagens, entre as quais a de ter sido enredo da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, que desfilou com o samba-enredo "O filho fiel, sempre Mangueira", de Alemão do Cavaco, Cesinho Maluco, Xavier, Ailton Nunes, Rifai e Pê Baianinho, tendo como intérpretes Luizito, Zé Paulo Sierra e Ciganerey, classificando a escola em terceiro lugar na disputa do carnaval carioca deste ano. Neste mesmo ano o compositor foi homenageado pelo Instituto Cultural Cravo Albin com a exposição fotográfica "Vozes de Nelson Cavaquinho", do fotógrafo Ricardo Poock, com curadoria do poeta Jorge Salomão.

Após inúmeros shows, composições e exaltações ao samba, faleceu em 1986 poucos dias depois de ver sua escola de samba do coração, a Mangueira, vencer o carnaval. Nelson Cavaquinho foi uma grande personalidade e existem inúmeras obras literárias sobre sua vida e obra.

Foi em torno ou mais de 150 composições de Nelson Cavaquinho, e muitas vendidas (alguns de seus amigos chamaram de mal hábito) e também composições em parcerias, dentre tantas o principal parceiro foi Guilherme de Brito, outro bamba a quem dedicaremos maior atenção no quadro do Fino do Samba “Contando Histórias” por Guto Viva voz e Edy Bass/violão. Nossos agradecimentos a este grande mestre da MPB Nelson Cavaquinho que tem influenciado em especial os jovens músicos mineiros belohorizontinos do Fino do Samba.

Os sambas “Folhas Secas” e “Pranto de Poeta”, compostos por Nelson Cavaquinho em parceria com Guilherme de Brito são exaltados nas apresentações do Fino do Samba e Guto Vivá, não ficando sem menor admiração os sambas “A flor e o espinho”, “Juízo Final”, “Degraus da vida”, “Rugas”, “Quando Eu me Chamar Saudade”, “Palhaço” e muitos outros.

Discografia de Nelson Cavaquinho
• (2011) Nelson Cavaquinho - Cem Anos - Degraus da Vida • (vários) EMI Music • CD
• (2001) Nome sagrado - Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho • Jam Music • CD
• (2000) Mangueira - samba de Terreiro e outros sambas • Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro • CD
• (1996) Quando eu me chamar saudade • EMI/Odeon • CD
• (1996) Nelson Cavaquinho • RCA Victor • CD
• (1985) As flores em vida • Gravadora Eldorado • LP
• (1977) Cartola - verde que te quero rosa • RCA Victor • LP
• (1977) Quatro grandes do samba • RCA Victor • LP
• (1974) Roda de samba nº 2 • CID • LP
• (1974) Nelson Cavaquinho. Depoimento do poeta • Relançamento pela Continental • LP
• (1974) Nelson Cavaquinho • Odeon • LP
• (1973) Nelson Cavaquinho • Odeon • LP
• (1972) Série documento • RCA Victor • LP
• (1970) Nelson Cavaquinho - depoimento do poeta • Selo Castelinho • LP
• (1968) Fala Mangueira • (c/ Cartola, Clementina de Jesus e Carlos Cachaça) • LP
• (1966) Thelma Costa • CBS • LP


Disponível em:

http://www.dicionariompb.com.br/nelson-cavaquinho/biografia

http://www.dicionariompb.com.br/nelson-cavaquinho/critica

http://filhodejorge.blogspot.com/2007/09/nelson-cavaquinho.html

acessado em 07/07/11.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sabado tem samba em dose dupla com O fino do Samba.





09/07 sabado - Cervejaria Don Joaquim -
Acustico Guto Vivá as 19hs
Rua Dom Joaquim Silvério - 991 Coração Eucarístico
(31)25210997, 25310996, 92782752

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Sabado 09/07, Bar Sete Cumes
aberto as 21hs.
Apresentação O Fino do Samba a partir das 23hs
Rua Alagoas, 1172 - Savassi
esquina com Av Cristovão Colombo.
http://www.barsetecumes.com.br/

Quem gosta de esportes radicais vai se sentir em casa neste estabelecimanto localizado na Savassi.
O Sete Cumes possui uma parede de escalada de oito metros de altura. O ambiente do bar é decorado com o tema ecoturismo.
Possui ainda uma mesa de sinuca e telão, que, além de shows, exibe vídeos relacionados a esportes radicais.


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TV Horizonte - Programa Caleidoscópio - AO VIVO
O FINO DO SAMBA (30/05/11)

musica A VOZ DO MORRO
http://www.youtube.com/watch?v=aa6bg8MKh30

musica Homenagem ao Malandro
http://www.youtube.com/watch?v=sjNuxHbe7yA

musica Sinhá Sambou (autoral, letra Guto vivá)
http://www.youtube.com/watch?v=mNnwW7zw3aM

musica Preponderância (autoral, letra Edy)
http://www.youtube.com/watch?v=TNPKpTu6YyY

terça-feira, 5 de julho de 2011

Restaurante Popular - Centro BH.











Arte para todos (Almoço com arte) – Guto Vivá no Restaurante Popular de BH

Mais uma vez percebi o quanto as pessoas são carentes de cultura. Na ultima sexta dia 01 de julho estive mais uma vez me apresentando no projeto “Almoço com arte”, uma parceria do Sesc com a Prefeitura de BH para levar arte às pessoas que almoçam no restaurante Popular de BH.

Bom, de moradores de rua à empresários, muitos foram os que ouviram o show, e o mais bacana é perceber os olhares daqueles que almoçando, se perdem em lembranças ao escutarem trechos de “O bebado e a equilibrista”, “Um sorriso negro”, entre outras canções presentes na memória de um país.

Ao término da apresentação recebi um comentário de um senhor, que bastante simples, com muita timidez disse:

“Hoje saí de casa apenas com o dinheiro do almoço, saí sem esperança, sem alegria, e depois que ouvir seu show, sua musica, volto para casa ainda sem dinheiro mas com algo que tinha perdido… a alegria de viver e a esperança”.

Bom, para um musico, pelo menos para eu e o meu violonista Edy bass, esse foi o maior presente que recebi durante minha carreira musical. Não digo isso para ser bonzinho ou politicamente correto, mas para lembrar que a musica, a boa musica brasileira tem esse poder. O poder de levar emoção aos corações sem esperança desse povo sofrido, desse povo simples e carente.

Deixo aqui meu apelo… Vamos prefeitos… nem só de comida vivem os simples… vamos alimentá-los com cultura,… esse alimento é para o espírito.

Guto Vivá
http://sinhasambou.wordpress.com/2011/07/02/arte-para-todos-guto-viva-no-restaurante-popular-de-bh/